Dia 4

Ontem à noite a insônia resolveu me visitar. Fiquei horas rolando na cama e zapeando para achar algo que me desse sono, mas eu só achava coisas interessantes pra ver... Droga!

Quer dizer, um dos programas foi uma grata surpresa: Minha vida é a minha cara, no Futura. Procurei na net, para compartilhar com vocês, mas não tem uma versão on-line do episódio de ontem (Visto Preto x Visto Branco). Em compensação consegui os horários na programação no fim de semana: sábado às 22h e domingo às 13h. Quem quer assistir algo com verdadeira qualidade cultural (sob o meu ponto de vista) não pode perder! O programa que é exibido também na Fashion TV está no Futura (canal aberto) desde o ano passado. Muito legal!

Em homenagem ao programa então, que mostrava o contraponto entre pessoas que amam usar preto (góticos, punks e simplesmente adeptos) e pessoas que só usam branco (músicos em sua maioria), resolvi colocar meu look preto e quase branco. Descobri que não tenho uma camiseta básica branca de manga longa. A minha é bege beeem clarinho. O look é total Hering, orgulhosamente da minha terrinha... :-D

Adoro esse vestido. Me lembra um pouco as construções dos estilistas orientais, com essa gola e o minimalismo.


Hoje é o primeiro dia que tiro foto com minha bolsa, a mesma velha guerreira de todo dia. Não vale a pena tirar todo dia porque é quase sempre a mesma. Quando mudar eu tiro foto com bolsa, tá? Essa é bem velhinha já, daquelas vendidas em milhares também nas ruas de São Paulo e revendidas aqui por lojinhas, como a Bia Presentes onde comprei a minha, pelo dobro do preço.

Detalhe: pulseira branca do Champion hoje, com um colar Love (não poderia faltar um coraçãozinho na produção!) e um anel de prata de Bali. Nos pés a sapatilha que paguei R$ 10,00 lá na capital da moda brasileira (tchanãn: SP!). Tinha um lacinho que caiu de um, daí tive que arrancar do outro, mas não dá pra cobrar muita qualidade por esse preço, né? rs

Até tirei foto com o look que vesti para ir para a academia, mas resolvi correr antes atrás da ressuscitação do meu note (como vou atualizar o blog no finde?!). Acabou levando mais tempo do que eu esperava e lá foi-se minha malhação para o espaço. Vou amanhã. JURO! Com a mesma roupa, né?! Fiquei pensando no que a mulher da loja de informática pensou de mim com aquele modelito fitness e cheguei à conclusão que todo mundo tolera quando a gente tá assim estilo "saúde" fora do contexto.

A camiseta, para quem estiver curioso, é remanescente do Stammtich (festa popular alemã) de Pomerode de um tempão atrás. Eu era da turma dos pudins. Nem preciso dizer de que, né? O intuito principal da festa é confraternizar com muita comida e bebida (daquela que passarinho não bebe...).

Hoje à noite tem sushi com dois amigos lindos que adoro muito e para começar o fim de semana com uma reflexão fui atrás de uma letra do Billy Blanco, que ele declamou ontem no programa que já conhecia, mas sempre que ouço, me faz relembrar coisas que para mim são fundamentais como respeito e dignidade. Para que melhor justamente no dia seguinte à aprovação da lei da união homoafetiva?!

Não fala com pobre,
não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

A Banca do Distinto (Billy Blanco)

Créditos do dia

Vestido: Hering
Camiseta: Hering
Relógio: Champion
Sapatilha: Não dá + pra ler
Corrente e pingente: Renner